A ilustração de Tintin que estabeleceu um recorde mundial como a arte em quadrinhos mais cara já vendida está à venda novamente – como um NFT

Quando Hergé submeteu sua ilustração de capa para “O Lótus Azul” em 1936, o editor do cartunista disse que era muito caro reproduzi-la em cores. Mas a ilustração em guache e aquarela, retratando um dragão magro espiando Tintin e seu cachorro Milu encolhidos dentro de um vaso qinghua, receberia validação tardia quando foi vendida em leilão por US$ 3,9 milhões em 2021.

Agora, a imagem que nunca foi a capa das aventuras do repórter belga pela China ocupada pelos japoneses está à venda novamente, desta vez como parte de uma coleção NFT.

É a primeira iniciativa desse tipo da Tintinimaginatio, detentora dos direitos e principal promotora da obra de Hergé, e tem como objetivo atrair os fãs do penteado mais famoso dos quadrinhos para o mundo da Web3. Para isso, NFTs são oferecidos junto com itens colecionáveis exclusivos, e a empresa se associou à artèQ, fundo de investimento em blockchain que se associou ao Museu Belvedere para lançar NFTs de Gustav Klimt em 2022, e à Crossmint, uma startup de blockchain que permite soluções de checkout em moeda fiduciária, o que significa que os devotos de Tintin podem pagar com cartão de crédito.